Post Diferente
Olá Meninas,
tudo bem??
O post de
hoje é um pouco diferente, a Laís da Rojas Comunicação entrou em contato comigo
com uma pauta em que o tema fala sobre a epilepsia e uma nova opção de
tratamento para quem sofre com esta doença.
Achei
bastante interessante e espero que vocês também gostem!
Epilepsia
resistente a remédios é desafio
para mães
de pequenos portadores
Dispositivo
que estimula nervo é eficaz e segura em crianças e pode ser alternativa quando
a doença não responde aos medicamentos
Qualquer mãe sabe que não pode deixar a
febre da criança subir por risco de convulsões e tem muito medo disso
acontecer. Pode-se imaginar então o drama de quem tem filhos que sofrem de
epilepsia, distúrbio em que a atividade cerebral sofre panes recorrentes,
provocando crises periódicas. Há crises em que a pessoa perde a consciência e
cai, apagando por alguns minutos. Mas há também crises mais sutis, que deixam o
paciente ausente, fora do ar por alguns momentos, ou com movimentos
descontrolados nos membros. Uma crise convulsiva pode impressionar e a falta de
informação atrapalha o diagnóstico e consequentemente o tratamento correto.
Algumas doenças, pancadas ou infecções
podem provocar crises convulsivas. Mas isso não quer dizer que o indivíduo seja
portador de epilepsia. De acordo com a neurologista e epileptologista Dra.
Andrea Julião de Oliveira, quem tem epilepsia apresenta uma alteração própria
do funcionamento do cérebro que pode ter por diversas causas. “As crises
geralmente ocorrem sem aviso prévio e sem tempo para que a pessoa possa se
proteger ou ser protegida”, diz a especialista.
O problema de quem convive de perto com
a doença é justamente não saber quando a convulsão pode acontecer – e como se
comportar diante de alguém em crise. Para as mães de crianças com epilepsia, é
especialmente difícil. Além de lidar com a questão do diagnóstico de uma doença
para a vida toda, muitas vezes os tratamentos disponíveis não dão conta de
controlar as crises adequadamente.
Como não há cura, o tratamento visa a
diminuir os episódios. A primeira opção são os medicamentos, mas uma parcela
dos pacientes não responde bem a eles ou tem efeitos colaterais inaceitáveis.
“Nesses casos, a terapia VNS é uma boa alternativa para ser acrescentada ao
tratamento. Trata-se de um dispositivo capaz de estimular o nervo vago, que
passa pelo pescoço, enviando sinais ao cérebro para diminuir as crises e
melhorar a qualidade de vida. Ele é implantado sob a pele, abaixo da clavícula,
num procedimento cirúrgico simples, que traz poucos desconfortos”, explica a
médica.
Estudos mostram uma melhora
significativa tanto no controle das crises quanto em vários aspectos. Dra.
Andrea ainda completa que para os pequenos, isso garante um ganho enorme na
qualidade de vida em geral, como melhora da depressão, do humor, além da
atenção e capacidade de realizar tarefas na escola. Outros aspectos, como
linguagem, memória e aprendizado, também saem ganhando. Para as mães, significa
o alívio de encontrar uma opção para viverem melhor.
Deixem nos comentários o que vocês
acharam.
Beijos e até a próxima!!
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